Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---teoria-do-conhecimento-a-sintese-entre-racionalismo-e-empirismo.htm
Mundo da Filosofia
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
SUGESTÕES DE LEITURA
A Crítica da Razão Pura foi traduzida para o português e publicada pela Editora Abril, na coleção "Os Pensadores", e pela editora portuguesa Calouste Gulbenkian. Ambas são recomendadas. É de grande ajuda, para o domínio do vocabulário kantiano, o Dicionário Kant (Jorge Zahar Editor), de Howard Caygill. Também da Jorge Zahar, o livro Kant & A Crítica da Razão Pura, de Vinicius Figueiredo, propõe introduzir o leitor nessa obra densa e de difícil leitura.
TEORIA DOS JUÍZOS EM KANT
Um juízo consiste na conexão de dois conceitos, dos quais um (A)
sempre cumpre função de sujeito e o outro (B) a de predicado. Vejamos
quais são, segundo a Crítica da Razão Pura de Kant:
- Juízos Analíticos: são juízos em que o predicado (B) pode estar contido no sujeito (A) e, por isso, ser extraído por pura análise. Isto significa que o predicado nada mais faz do que explicar ou explicitar o sujeito. Ex.: “Todo triângulo tem três lados”;
- Juízos Sintéticos a posteriori: são aqueles em que o predicado não está contido no sujeito, mas relaciona-se a ele por uma síntese. Esta, porém, é sempre particular ou empírica, não sendo universal e necessária, portanto, não servem para a ciência. Ex.: “Aquela casa é verde”.
- Juízos Sintéticos a priori: são juízos em que também o predicado não é extraído do sujeito, mas que pela experiência forma-se como algo novo, construído. No entanto, essa construção deve permitir ou antever a possibilidade da repetição da experiência, isto é, a aprioridade, entendida como a possibilidade formal de construção fenomênica, que permite a universalidade e a necessidade dos juízos. A experiência aqui não é a mera deposição de fenômenos na mente em razão da sequência das percepções, mas sim a organização da mente numa unidade sintética daquilo que é recebido pela intuição. Kant concorda com Leibniz que “nada há na mente que não tivesse passado pelos sentidos, exceto a própria mente”.
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/teoria-dos-juizos-kant.htm
- Juízos Analíticos: são juízos em que o predicado (B) pode estar contido no sujeito (A) e, por isso, ser extraído por pura análise. Isto significa que o predicado nada mais faz do que explicar ou explicitar o sujeito. Ex.: “Todo triângulo tem três lados”;
- Juízos Sintéticos a posteriori: são aqueles em que o predicado não está contido no sujeito, mas relaciona-se a ele por uma síntese. Esta, porém, é sempre particular ou empírica, não sendo universal e necessária, portanto, não servem para a ciência. Ex.: “Aquela casa é verde”.
- Juízos Sintéticos a priori: são juízos em que também o predicado não é extraído do sujeito, mas que pela experiência forma-se como algo novo, construído. No entanto, essa construção deve permitir ou antever a possibilidade da repetição da experiência, isto é, a aprioridade, entendida como a possibilidade formal de construção fenomênica, que permite a universalidade e a necessidade dos juízos. A experiência aqui não é a mera deposição de fenômenos na mente em razão da sequência das percepções, mas sim a organização da mente numa unidade sintética daquilo que é recebido pela intuição. Kant concorda com Leibniz que “nada há na mente que não tivesse passado pelos sentidos, exceto a própria mente”.
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/teoria-dos-juizos-kant.htm
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
KANT E O PENSAMENTO SOBRE EDUCAÇÃO
Kant enfatiza
que a Educação é que possibilitará ao homem sua evolução até que possa chegar
ao seu fim que é ver‐se enquanto humanidade. Neste contexto, o tema central do presente trabalho aborda a disciplina
como sendo o
primeiro, mas mais do que isso, constituindo‐se no mais impactante momento da teoria educativa do filósofo por se tratar de uma verdadeira interrupção no que poderíamos chamar de curso natural da vida do homem oriundo da natureza, que nasce sob a inclinação à uma liberdade sem regras,
atenta a caprichos e cômoda no ponto em que
se satisfaz tendo suas necessidades básicas
atendidas. A partir da disciplina, sob
forma de coação externa, o homem depara se com a possibilidade de
evolução, condição imposta a ele para que possa chegar ao seu fim enquanto
homem, ou seja, ver‐se enquanto humanidade.
Disponível: http://www.ucs.br/ucs/tplcinfe/eventos/cinfe/artigos/artigos/arquivos/eixo_tematico9/Disciplina%20o%20principio%20da%20educacao%20em%20Kant.pdf
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
CONHECIMENTOS
Limites e as possibilidades do conhecimento
Kant é conhecido como um dos mais importantes filósofos do “século
das luzes”, que define apropriadamente o significado filosófico, político,
espiritual, religioso, cultural e histórico do espírito de sua época – o mundo
moderno. Nascido no dia 22 de abril de 1724, na pequena cidade de Königsberg,
antiga Prússia, onde foi professor catedrático, não casou e nem teve filhos.
Embora de pequena estatura e físico frágil, era um homem extremamente
metódico.
Tanto sintetiza e recupera ideias de pensadores anteriores a ele,
como aponta caminhos e novos pensamentos que são elaborados depois dele. O
universo espiritual de suas reflexões marcou todo um século, o século das
luzes. Pensar sobre os limites e as possibilidades do conhecimento foi uma de
suas maiores preocupações, colocando uma questão central: é possível conhecer?
Outra preocupação era refletir sobre o problema da ação humana, ou seja, o
problema moral. A essas duas grandes questões aliaram-se, no espírito de Kant,
os problemas da apreciação estética e das formas de pensamento da biologia,
cujas peculiaridades, em relação ao problema do conhecimento e da moral,
articulou em uma visão sistemática das funções e dos produtos da razão humana.
Todos esses problemas foram analisados por Kant em inúmeras obras.
Fonte - http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/128/3/01d07t03.pdf
Fonte - http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/128/3/01d07t03.pdf
OBRAS DE IMMANUEL KANT
Kant publicou diversas obras dentro das áreas das
ciências naturais e também da física: a História universal da natureza
e teoria do céu (1755). Já no começo dos anos 1760, ele sob a influência do
pensador Hume, deu origem a diversos livros que ficaram conhecidos como os pilares de sua obra.
- Crítica da razão pura (1781),
- Fundamentação da metafísica dos costumes (1785),
- Crítica da razão prática (1788)
- Crítica da faculdade do juízo (1790).
- Essas tem em comum, a defesa de um profundo estudo do conhecimento humano.
O livro “A religião
nos limites da simples razão”, que Kant publicou em 1792, fez com que o rei
Frederico Guilherme II proibisse ele de ensinar ou escrever sobre temas
religiosos. Ele publicou três anos depois “À paz perpétua”, com maior
maturidade, onde se discutia as possibilidades da paz e ainda defendia o regime
republicano.
Outras
obras do filósofo:
- · Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747);
- · Monodologia Física (1756);
- · Meditações sobre o Optimismo (1759);
- · A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas (1762);
- · Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770);
- · Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência (1783);
- · Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita (1784);
- · Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786);
- · Doutrina do Direito (1796);
- A Metafísica da Moral (1797);
- · Princípios metafísicos da doutrina do direito (1797);
- · Antropologia do ponto de vista pragmático (1798).
Referências:
Imagens das obras: retiradas no google.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805134&SecaoID=948848&SubsecaoID=0&Template=../livros/layout_autor.asp&AutorID=547494
EDUCAÇÃO
Kant
acredita que é somente com a educação que o homem pode alcançar, com plenitude,
sua humanidade, pois a educação o “constrói”, favorecendo com que ele seja
capaz de gozar sua liberdade. Acredita ainda que a educação necessita
atender a quatro aspectos fundamentais para o seu desenvolvimento: a
disciplina, a cultura, a civilidade e a moralidade.
Kant via
na educação (mais especificamente na educação prática tendo em vista que a
educação física está mais relacionada a questão dos cuidados para a manutenção
do corpo e também para a contenção do homem) um passaporte para a perfeição da
humanidade.
Objetivando
que as gerações se aperfeiçoariam mais que as anteriores, buscando um ideal
para a perfeição. Esta estaria somente no plano de ideias, onde os homens
buscariam de geração após geração atingi-lo.
Considerando
a configuração do ideal de perfeição humana que estava baseado na educação tão disseminado
na obra de Kant, criou-se a denominação de “pedagogia da qualidade”, de acordo
com esta, há um ideal pedagógico perfeito que se busca alcançar. Estas ideias
foram desenvolvidas e aprofundadas através de pesquisas, com diversos
pensadores, dentre eles: Freud, Montessori, Piaget, Vigotsky, Pestalozzi, entre
outros.
Suas
concepções permeiam o cenário escolar até a atualidade e são refletidos na
prática dos docentes.
Referências:
http://www.webartigos.com/artigos/a-educacao-em-kant/23199/
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